16 de setembro de 2020

Boletos Fraudados, Como resolver?

Diana Macedo

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Com o aumento das transações comerciais realizadas através do comercio digital e as inovações tecnológicas trazidas para facilitar a vida da população, um dos meios de pagamento mais utilizados atualmente pelos brasileiros é o boleto bancário, devido a sua praticidade e de fácil acessibilidade. Logo, diferente do que se imagina, pode não ser considerada uma das formas mais seguras para finalização das transações realizadas.

 

O boleto bancário por ser o meio de pagamento mais utilizado é alvo crescente de fraudes. E por conta disso, é extremamente importante que as pessoas se mantenham alertas para evitar serem vítimas desse tipo de golpe.

 

Com alguns cuidados é possível evitar esse tipo de prejuízo, e como a obrigação de ofertar segurança às operações realizadas através da internet não é do correntista, e sim da instituição financeira, estas alertam a seus usuários sobre alguns mecanismos de segurança que devem ser observados a fim de evitar cair nessas armadilhas.

 

Para confirmar a autenticidade do boleto emitido, é necessário verificar se os três primeiros dígitos do código de barra correspondem com a numeração da instituição financeira.  Os golpistas costumam alterar essa numeração utilizando uma diferente do banco que emitiu o título. Logo, se as informações estiverem incorretas o boleto deve ter sido objeto de fraude devendo ser desconsiderado.

 

Outro ponto a ser observado é se os dados inseridos no boleto estão corretos, já que a instituição financeira insere algumas informações específicas no documento como: data do vencimento, CPF ou CNPJ do emissor e valor da cobrança, além do nome e número do CPF ou CNPJ do beneficiário do pagamento. Dessa forma, se os dados do boleto não pertencem ao beneficiário correto, não se deve concluir a transação

 

Por fim, prefira sempre baixar o boleto no site ou aplicativo da própria empresa que vai receber o pagamento, visto que as empresas devem investir na segurança digital, para  prestar um serviço de qualidade e com segurança, que envolve obrigações de zelar pela segurança dos clientes e das operações que realiza, e esse risco não pode ser repassado ao consumidor.

 

Mesmo assim, em caso de fraude causada por terceiros, as instituições financeiras tem responsabilidade objetiva, fundada na teoria do risco do empreendimento, devendo assumir a responsabilidade de reparação do dano causado em virtude de falha na segurança. Portanto, em caso de fraude em boletos bancários, a pessoa lesada deve buscar o ressarcimento perante a instituição financeira onde realizou o pagamento. Caso não obtenha êxito, a vítima deve buscar as vias judiciais para requerer a restituição do prejuízo sofrido.